Fragilidades ambientais e vocação econômica do Estado são apresentadas no seminário sobre o ZEE

Na continuidade da programação do Mês do Meio Ambiente, realizada pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), foi apresentada hoje (03) no Seminário do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE/MS) 2ª aproximação.

As palestras do terceiro dia de programação iniciaram com os estudos de biodiversidade, cenários tendenciais e indicadores de desenvolvimento sustentável e estudos socioeconômicos. Também foi feita a apresentação da nova carta de gestão do desenvolvimento sustentável do Mato Grosso do Sul.

Destaque para as ações do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e os novos desafios para implementação da política de desenvolvimento sustentável do governo do Estado, conforme afirmou o secretário-adjunto da Semade, Ricardo Senna. “A programação do Mês do Meio Ambiente é mais do que um evento comemorativo. As ações mostram que o Governo tem buscado o diálogo e a preparação tecnológica para a formulação de políticas de desenvolvimento sustentável, orientando o desenvolvimento econômico com o uso racional dos recursos naturais” destacou Senna sobre as ações para o fortalecimento das políticas ambientais.

O secretário-Adjunto da Semade destacou a atuação do Imasul na gestão ambiental: “O Imasul está mostrando um novo perfil, buscando um trabalho de excelência. Nossa meta é que o Imasul seja um órgão de referencia nacional e internacional em gestão ambiental” afirmou Ricardo Senna.

ZEE

O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) é um documento técnico que apresenta as condições ambientais do Estado e as potencialidades socioeconômicas, contribuindo para a tomada de decisão sobre aspectos sociais, econômicos e ambientais. Hoje (03) foi apresentada a 2ª aproximação, concluída em dezembro de 2014. A primeira aproximação do documento foi apresentada em 2008.

“O ZEE é um importante instrumento para a formulação de políticas públicas mostrando as fragilidades ambientais e a vocação econômicas das regiões do Estado. O seminário sobre o ZEE apresenta a carta de gestão para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul, com orientações e estudos elaborados por diversas instituições, desde universidades até órgãos públicos. O desafio do governo do Estado é diminuir as desigualdades regionais com ações planejadas e eficientes” finalizou Senna.

O consultor Tito Carlos Machado realizou a palestra sobre o ZEE e enfatizou a qualidade técnica do documento. “O ZEE é um documento técnico, com diretrizes e informações sobre as áreas consolidadas do Estado, apresentando a relação entre o desgaste ambiental e a potencialidade socioeconômica. Esta segunda aproximação, finalizada em dezembro de 2014, mostra que o Estado está evoluindo e cresceu sua capacidade para a implementação de projetos de pequeno, médio e grande porte. A realidade socioeconômica de Mato Grosso do Sul está melhorando, em termos gerais. Ainda existem muitas questões para melhorar, mas percebemos avanços em relação a 2008, quando foi feita a primeira aproximação do ZEE” destacou o pesquisador.

Assessoria de Comunicação Semade 

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